quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Estou preparando a lista e o planejamento das primeiras coisas que pretendo efetivar nas mudanças. Espero estar com ela pronta amanhã.

E nas minhas buscas na net pra me ajudar achei um artigo bem legal sobre "A ARTE DE SER MINIMALISTA".



MENOS É MAIS

Viver apenas com o essencial. Num mundo no qual somos bombardeados, várias vezes por dia, com propagandas. Onde nossa importância é medida pelo valor das nossas calças e pelo tipo de maquiagem que a gente usa. Difícil? Sim. Impossível? Não mesmo. Várias pessoas já chegaram lá – ou estão bem adiantadas no caminho. É tudo uma questão de desejar. Desejar menos. Minimalisticamente.
O minimalismo é um estilo de vida que está muito na moda esses dias – ironicamente. Abrange desde o seu estilo pessoal à sua forma de lidar com o mundo. Esse lifestyle prega a minimização dos nossos pertences, das nossas obrigações, das nossas divídas e – em alguns casos – do nosso círculo de amizades. Tudo isso para que possamos focar no que realmente nos interessa: nossa família, as atividades que nos apaixonam, nossa saúde e nosso bem-estar. Parece bom. E é. Mas requer bastante força de vontade e conhecimento de si mesmo, pois nadar contra a maré não é fácil – e será pior ainda se, na pressa por minimalizar tudo, você se desfizer de coisas erradas. “A melhor coisa [sobre o minimalismo] é descobrir o que é realmente essencial na sua vida. A pior coisa é se desfazer de coisas, hábitos e pessoas por engano, justamente por você não ter uma identidade tão definida, estar confuso e depois se arrepender do que fez. Você pode se encontrar em um vazio, sem saber o que é essencial de verdade”, comenta a publicitária Thais Godinho.
Thais começou a sua viagem por esse estilo de forma bem brusca e radical. Ao ler o livro “Walden ou A Vida nos Bosques”, de Henry Thoreau, ela percebeu que estava dando valor a coisas completamente desnecessárias na vida. Daí decidiu que ia recomeçar, apertar um reset na sua vida. E o fez. Doou coisas, extirpou alguns hábitos, cortou laços. “Comecei a levar uma vida mais voltada para a natureza (fazendo trilhas, por exemplo), lendo muito mais do que eu já lia antes, e usando só um tipo de roupa (calça jeans e camiseta preta). Doei muita coisa que eu tinha. Foi um período radical que não recomendo, mas foi fundamental para mim na época”, explica.
Mas nem todo mundo precisa começar assim. Se você se interessa pelo estilo de vida e tem vontade de segui-lo, comece hoje mesmo a ser menos – mas aos poucos. Pular de um estilo de vida para outro num virar de páginas pode ser algo traumático. Afinal, hábitos precisam de tempo para se formar. E grandes mudanças precisam ser confirmadas por nosso interior. “Eu digo a todo mundo para ir devagar. Se tornar minimalista não é uma corrida nem uma competição. Escolha um cômodo, um armário ou uma gaveta na sua casa e comece. Examine cada item e divida-os em três pilhas: manter, realocar ou remover. Ao longo das suas pequenas vitórias pela sua casa, você encontrará motivação para projetos maiores (cozinhas, garagens, bibliotecas, coleções sentimentais etc)”, aconselha o dono do blog Becoming Minimalist, Joshua Becker.
Por ser uma grande quebra com a lógica de vida atual, aderir a esse tipo de vida por trazer desconfianças por parte da família e dos amigos. Mas, se mudar for realmente importante pra você, eles terminarão entendendo. “Quando começamos o processo, nossos amigos e nossa família acharam que nós éramos loucos. Mas com o passar dos anos o jeito dele de ver as coisas mudou, pois eles puderam ver o quão feliz nós somos”, comenta a escritora e fotógrafa, Tammy Strobel, que se mudou para uma casa pequeninha com o seu marido.
O mais importante sobre a simplicidade voluntária é que ela te traz tempo, espaço e dinheiro para você fazer coisas que não se imaginava possíveis. Ao invés de pensar na limpeza como uma forma de esvaziar a sua vida, você pode pensar é uma forma de abrir espaço para novas coisas. “Uma vez eu tendo pago todos os meus débitos e parado de comprar, eu pude pedir demissão do emprego que eu não gostava. Então eu tive tempo para entender o que eu realmente queria fazer. Também fui invadida por um enorme senso de clareza quando eu me livrei de todas as coisas inúteis”, conta a dona do blog Be More With Less, Courtney Carver
Mas lembre-se: o minimalismo de Thais, Joshua, Tammy ou Courtney pode não ser o seu minimalismo. Cada um deve adaptá-lo as suas reais necessidades. “Eu reestruturei a coisa toda. Como eu disse, não acho que o minimalismo radical seja legal, a não ser que você esteja realmente precisando resetar sua vida e começar de novo (o que não deixa de ser uma ilusão). Na maioria dos casos, o que resolve são os pequenos desapegos a cada dia que passa – hábitos que reavaliamos, objetos que doamos por não terem mais utilidade ou motivo para tê-los, relacionamentos que deixamos para trás, esse tipo de coisa”, aponta Thais.
[divide]
Como começar:
Ficou curioso e com vontade de aderir a esse estilo de vida? Por hora, a 21 separou algumas dicas de como começar a viver com menos em cada pedacinho da sua vida. Em breve, traremos matérias derivadas dessa reportagem, explicando com detalhes e dicas como ‘minimalizar’ cada aspecto da sua vida. Mas, antes de qualquer coisa, sente e pare pra pensar. Responda as seguintes perguntas: Você realmente quer fazer isso? Por que você quer fazer isso? Essas respostas são essenciais para te motivar durante a sua caminhada, que pode não ser muito fácil.
Materialmente
Claro que esse é o ponto nos quais todos pensam primeiro. A dica é aquela mesma que Joshua Becker deu lá em cima. Comece com uma gaveta. Um armário. Uma caixa de entrada. Só depois que estiver no pique, parta para projetos maiores. Outra coisa que você deve ter em mente é: a decisão de ser minimalista é sua. Assim sendo, você não pode jogar fora coisas que não são suas – e nem muito menos obrigar alguém a seguir o mesmo estilo de vida que você. Aceite isso e atenha-se apenas à sua tralha – que, provavelmente, é bem mais do que suficiente diversão por um bom tempo.

Socialmente
Minimalismo, como já exposto, não é apenas se livrar das suas tralhas materiais. “[Minimalismo é] Liberdade de coisas, débitos e excessos de comprometimentos”, define Tammy.  Assim sendo, temos que tomar conhecimento das tralhas sociais que se acumulam ao nosso redor – coisas que concordamos em fazer mesmo sem gostarmos de fazê-las. Qualquer coisa relacionada às nossas ligações sociais pode ser incluso na nossa ‘limpeza’: eventos aos quais só vamos por ‘educação’; pessoas com a quais mantemos contato mas que, na verdade, nos fazem mal e hábitos negativos que temos nesse âmbito. É uma questão de parar pra pensar. Claro, segue o conselho de ir com calma – principalmente num campo tão delicado quanto o das relações sociais. Um erro, uma pesagem errada e você pode magoar alguém de quem você gosta.
Profissionalmente
Ser minimalista tem como lógica principal abrir espaço para coisas que nós gostamos, verdadeiramente, de ter/fazer/sentir. Ou seja: seu emprego também entra na roda. Aqui vale parar pra pensar se você gosta do que faz. Caso a resposta seja não, descubra o que você gosta e dê um jeito de fazê-lo. Não precisa largar o emprego de imediato se você não tem condições de se sustentar sem ele. Mas você deve ir atrás e procurar algo pelo qual você se apaixone e adore trabalhar com. Por que a vida é muito curta para gastarmos 1/3 da nossa vida fazendo algo que não gostamos.
Financeiramente
Pegue sua conta de cartão de crédito e dê uma olhada. Você se lembra de tudo o que comprou mês passado? Quantas das coisas realmente foram um gasto inútil de dinheiro? Quantas serviram para alguma coisa? Conheça os seus padrões, cheque os seus débitos. Veja o que é realmente necessário e descarte o que você não precisa pagar. Todo dinheiro gasto em coisas desnecessárias é um investimento a menos que você pode fazer em coisas que te fazem bem.
Interiormente
Essa é a parte que mais vai dar trabalho de mudar. Porque nós nos movemos por hábitos. Entretanto, é a parte mais importante de todas: seu interior. Pense em todos os seus hábitos e diagnostique quais não são legais. Ou são perda de tempo. Ou te fazem mal. Ou que poderiam ter um hábito muito mais interessante no lugar dele. Não tenha pressa e não tente abocanhar mais do que você pode mastigar. Criar novos hábitos demanda tempo, além de ser uma tarefa dura. Tentar mudar tudo de uma vez, além de ser doloroso, pode se mostrar inútil. Escolha um novo passo para dar e concentre-se nele.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Muita calma nesta hora ...


Muita calma nesta hora ... está nascendo agora, como ferramenta para me ajudar no processo de simplificar a vida e das pessoas que vivem e convivem comigo ...

Moro numa casa grande e confortável, mas que me dá bastante despesa e principalmente muito mais trabalho do que eu gostaria de ter.

Chega uma certa hora na vida que decidimos e precisamos mudar hábitos e atitudes.

Já venho neste processo de mudanças e simplificações há bastante tempo. Mas vejo que tem coisas que me perco. Hábitos ruins que ainda não eliminei, desapegos que não concretizei e transformações que nem começaram.

Como acredito que um plano é sempre de grande valia decidi fazer do blog meu aliado nesta caminhada, servindo-me como ferramenta para eu  planejar, avaliar.

Se servir de estimulo pra alguém, ou se alguém quiser seguir comigo esta caminhada de desapegos, de transformações, de simplificações sejam bem vindos.

Por enquanto tenho o apoio e o esforço do meu companheiro e amado Wilson Mereles que também está disposto à mudanças.

As férias terminaram, já voltei a trabalhar e ainda não voltei às atividades físicas, ainda não comecei a "destralhar" a casa e as promessas de fim de ano vão ficando na procrastinação se eu não agir e começar já.

Então "bora" colocar em prática as vontades e sonhos. E nada melhor pra começar do que elaborar uma lista com as coisas que desejo mudar, ou transformar, ou desapegar  e tomar as primeiras providências.